O que há num nome?
Se você perguntasse a Shakespeare, ele diria: nada. Com qualquer outro nome a rosa teria o mesmo cheiro, etc.
Pra mim, o nome é tudo. O nome faz a diferença. Ou a indiferença. O nome atrai. Ou repele. Então, de onde saiu O demo sentado em meu ombro?
Não sou algum tipo de satanista, nem nutro qualquer simpatia específica pela figura do demônio - não mais do que por qualquer outra criatura mitológica. Pois para mim demônios são apenas isso: personagens de folclore que utilizamos largamente em expressões de uso popular. Afinal, "o diabo está nos detalhes". Ainda não sei com certeza quem disse isso. Prometo pesquisar.
Duvida? Então veja:
- Que diabos você pensa que está fazendo?!
- Tenho pena desse pobre diabo.
- Aprontaram o diabo a quatro pra conseguir vencer.
- Falou do diabo, aparece o rabo.
- E por aí vai...
Sim, o demo está na boca do povo. Está no imaginário popular, no inconsciente coletivo, nas línguas do mundo todo, sob a cama das criancinhas, nos receios dos velhos, nas ameaças dos sacerdotes. No meu ombro. O demo é o outro, o oculto, o que faz medo, o ilimitado. O que pode haver de mais terrível sobre o demo? É que não segue as regras.
Este blog não é sobre o demo, não o cultua, nem procura elogiá-lo ou supervalorizá-lo de qualquer maneira. O demo, pobre diabo, é só uma figura. De linguagem, de conto sem fadas, propriedade pública.
Historicamente, o diabo é a desculpa dos ignorantes para o mau comportamento. Diz-se de delinqüentes de todos os tipos que "estão sob a influência do cão". E o cão, engraçado, não era o melhor amigo do homem? Que cachorrada contraditória é a nossa cultura. Má conduta de todos os gêneros foi durante muitos anos atribuída a possessões e pactos demoníacos. O mau espírito sussurra aos nossos ouvidos, nos dá péssimas idéias, quebra as nossas leis. Podem me atirar à fogueira que eu não ligo. Hoje em dia, a fogueira da Inquisição, assim como o demo que ela tanto perseguia, não passa de uma metáfora.
Este site é sobre o meu pecado. O pecado de dizer o que penso, o que sinto, o que existe em mim, o que nego da boca pra fora e assumo do teclado pra dentro. O que eu calei porque o bom senso mandou. Ou simplesmente o que me der na veneta, como o diabo gosta (opa, mais uma expressão!). O que você não quer ouvir nem ler. Ou talvez queira. Se não, por que estaria aqui?
Este site é sobre o que acontece quando ele senta no meu ombro.
Pra mim, o nome é tudo. O nome faz a diferença. Ou a indiferença. O nome atrai. Ou repele. Então, de onde saiu O demo sentado em meu ombro?
Não sou algum tipo de satanista, nem nutro qualquer simpatia específica pela figura do demônio - não mais do que por qualquer outra criatura mitológica. Pois para mim demônios são apenas isso: personagens de folclore que utilizamos largamente em expressões de uso popular. Afinal, "o diabo está nos detalhes". Ainda não sei com certeza quem disse isso. Prometo pesquisar.
Duvida? Então veja:
- Que diabos você pensa que está fazendo?!
- Tenho pena desse pobre diabo.
- Aprontaram o diabo a quatro pra conseguir vencer.
- Falou do diabo, aparece o rabo.
- E por aí vai...
Sim, o demo está na boca do povo. Está no imaginário popular, no inconsciente coletivo, nas línguas do mundo todo, sob a cama das criancinhas, nos receios dos velhos, nas ameaças dos sacerdotes. No meu ombro. O demo é o outro, o oculto, o que faz medo, o ilimitado. O que pode haver de mais terrível sobre o demo? É que não segue as regras.
Este blog não é sobre o demo, não o cultua, nem procura elogiá-lo ou supervalorizá-lo de qualquer maneira. O demo, pobre diabo, é só uma figura. De linguagem, de conto sem fadas, propriedade pública.
Historicamente, o diabo é a desculpa dos ignorantes para o mau comportamento. Diz-se de delinqüentes de todos os tipos que "estão sob a influência do cão". E o cão, engraçado, não era o melhor amigo do homem? Que cachorrada contraditória é a nossa cultura. Má conduta de todos os gêneros foi durante muitos anos atribuída a possessões e pactos demoníacos. O mau espírito sussurra aos nossos ouvidos, nos dá péssimas idéias, quebra as nossas leis. Podem me atirar à fogueira que eu não ligo. Hoje em dia, a fogueira da Inquisição, assim como o demo que ela tanto perseguia, não passa de uma metáfora.
Este site é sobre o meu pecado. O pecado de dizer o que penso, o que sinto, o que existe em mim, o que nego da boca pra fora e assumo do teclado pra dentro. O que eu calei porque o bom senso mandou. Ou simplesmente o que me der na veneta, como o diabo gosta (opa, mais uma expressão!). O que você não quer ouvir nem ler. Ou talvez queira. Se não, por que estaria aqui?
Este site é sobre o que acontece quando ele senta no meu ombro.