sexta-feira, setembro 02, 2005

Quimeras

Após um breve recesso, um post decente, embora reciclado.

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Apaixonei-me por uma possibilidade,

Cortejei uma idéia,

Casei-me com um sonho,

Divorciei-me de um mito.

Nem sempre se pode amar as pessoas.

Vemos sem variar só o que queremos,

E amamos amiúde quem não é.

Desapego, meus amigos:

Somente nele é possível enxergar com clareza.

Só quando não necessitamos da mentira

É que nos permitimos crer na verdade,

E então podemos, tranqüilos,

Carecer do outro,

Sem morrer na sua falta.

A alma fabrica quimeras desnecessárias.


 

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