Reflexões de última hora pra quem escreve ou lê horror.
Sou sempre a primeira a dizer pro leitor: não confuda autor com personagem.
Mas, ao mesmo tempo, acho impossível escrever algo que não carregue muito do que sou, ainda que apenas sutilmente. Tenho a impressão de que isso vale para todo autor.
Toda vez que escrevo um texto violento eu digo pra mim mesma: isto não sou eu, é outra pessoa. Mas será mesmo?
O que escrevemos de terrível e cruel são coisas que existem em nós, gostemos ou não, ainda que só na teoria e nunca na prática. Talvez seja escrever aquilo que nos salva da prática.
Talvez, sem isso, enlouquecêssemos.
E um dia ainda havemos de.
Tá. Eu não posto mais nada hoje. Prometo.
Mas, ao mesmo tempo, acho impossível escrever algo que não carregue muito do que sou, ainda que apenas sutilmente. Tenho a impressão de que isso vale para todo autor.
Toda vez que escrevo um texto violento eu digo pra mim mesma: isto não sou eu, é outra pessoa. Mas será mesmo?
O que escrevemos de terrível e cruel são coisas que existem em nós, gostemos ou não, ainda que só na teoria e nunca na prática. Talvez seja escrever aquilo que nos salva da prática.
Talvez, sem isso, enlouquecêssemos.
E um dia ainda havemos de.
Tá. Eu não posto mais nada hoje. Prometo.